sexta-feira, 23 de outubro de 2009

B5- Recursos disponíveis na ISI Web of Knowledge

Descrição:
http://wokinfo.com/about/whatitis/
História:
http://wokinfo.com/about/whoweare/
Características gerais do seu conteúdo:
http://wokinfo.com/about/facts/

B4- Pesquisar recursos disponíveis na B-on

A) o que é a b-on?

A b-on é a biblioteca do Conhecimento Online que disponibiliza o acesso ilimitado e permanente nas instituições de investigação e do ensino superior aos textos integrais de mais de 16.750 publicações científicas internacionais de 16 editoras, através de assinaturas negociadas a nível nacional com essas editoras.Esta biblioteca começou a ser planeada em 1999.
Em 2000, o OCT – Observatório das Ciências e Tecnologias procedeu a um levantamento exaustivo das assinaturas de revistas científicas de todas as instituições portuguesas para preparar as negociações com as editoras-
Em 2001 foi iniciada pelo OCT a negociação com as principais editoras.
A disponibilização dos textos integrais das primeiras 3.500 publicações, de 6 editoras, foi assegurada em Março de 2004.
Em 2005 a biblioteca passou a disponibilizar os textos integrais de mais de 16.750 publicações.
http://www.b-on.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=116&Itemid=34&lang=pt

1-Objectivos
2-História
3- Quem pode aceder
4-Membros
5-Adesão

1-Objectivos:

-Promover o acesso electrónico a algumas das principais fontes internacionais de conhecimento;
-Desempenhar um papel activo e participativo na construção da Sociedade do Conhecimento;
-Dinamizar e estimular a comunidade para o consumo e produção de conteúdos científicos;
-Estimular a cooperação entre as entidades do sistema académico e científico nacional;
-Facilitar a gestão da informação sobre a produção científica nacional;
-Desenvolver competências-chave na gestão da informação e conhecimento;
-Racionalizar custos através de uma negociação centralizada com as editoras e demais fornecedores de conteúdos;
-Aumentar a visibilidade, acessibilidade e difusão dos resultados da actividade académica e investigação científica portuguesa, potenciando o seu uso e impacto na comunidade científica nacional e internacional;
-Ser referência no fornecimento de serviços electrónicos e produtos que respondam às necessidades dos vários grupos de utilizadores;
-Desenvolver e assegurar uma política de preservação de modo a garantir o acesso perpétuo das publicações que disponibiliza aos seus membros.
http://www.b-on.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=115&Itemid=25&lang=pt

2-História:

"Os primeiros passos relacionados com a Biblioteca do Conhecimento Online (b-on), remontam a 1999, com a previsão, no Programa Operacional Ciência, Tecnologia, Inovação do Quadro Comunitário de Apoio III (2000-2006), da constituição de uma "Biblioteca Nacional de C & T em Rede". Neste contexto, em 2000, o então Observatório para a Ciência e Tecnologia (OCT) procedeu a um levantamento exaustivo das assinaturas de revistas científicas por todas as instituições de investigação e do ensino superior do país, com o objectivo de identificar as editoras prioritárias e preparar as negociações com as mesmas para assegurar o acesso livre ao texto integral de artigos científicos por investigadores, professores e estudantes de todas as instituições científicas e do ensino superior portuguesas."
http://www.b-on.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=114&Itemid=26&lang=pt

3- Quem pode aceder:

-Instituições do ensino superior (públicas ou privadas);
-Instituições de investigação científica e desenvolvimento tecnológico (públicas ou privadas);
-Instituições integradas na Administração Pública; -Instituições privadas sem fins lucrativos;
-Instituições hospitalares.
http://www.b-on.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=111&Itemid=78&lang=pt

4-Membros :

-Instituições de Ensino Superior;
-Laboratórios Associados;
-Laboratórios de Estado;
-Instituições Admin. Pública;
-Inst. privadas s/ fins lucrativos;
-Instituições Hospitalares;

http://www.b-on.pt/index.php?option=com_content&view=section&id=8&Itemid=28&lang=pt

5-Adesão:

Para que uma instituição possa aderir à b-on é necessário que satisfaça dois requisitos: um relativo à sua natureza, outro de ordem técnica.

http://www.b-on.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=111&Itemid=78&lang=pt
http://www.b-on.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=109&Itemid=77&lang=pt
http://www.b-on.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=108&Itemid=76&lang=pt


B) Apoio ao utilizador (guia do utiizador)

http://www.b-on.pt/downloads/Ajuda/guia_utilizador_2008.pdf

C) Manuais tutoriais

http://www.b-on.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=29&Itemid=99&lang=pt

-Cinahl Tutorial Cinahl
-Current Contents Tutorial_Current_Contents
-Derwent Innovations IndexTutorial_Derwent
-Dynamed Tutorial Dynamed
-Ebsco Tutorial Ebsco
-Elsevier - Science Direct Tutorial Science Direct
-IEEE IEEE Xplore
-IOP Guia pesquisa
-ISI Proceedings Tutorial_ISIProceedings
-Journal Citation Reports TutorialJCR
-PUBMED Tutorial_PubMed
-Springer Tutorial Springer
-Web of Science Tutorial_WebofScience




B2- Pesquisa de referencias bibliográficas em catálogos on-line.

A) O que é o projecto SIBUL?

O SIBUL (Sistema Integrado das Bibliotecas da Universidade de Lisboa) é um projecto cooperativo, coordenado pelo Serviço de Documentação da Universidade de Lisboa (SDUL) que se propõe fomentar a partilha de recursos existentes e planos de cooperação, quer a nível das suas unidades orgânicas, quer com outras instituições.
O Projecto SIBUL assume-se como alicerce da política de informação da Universidade de Lisboa (UL), trazendo a todas as Bibliotecas da Universidade a possibilidade de usufruírem das vantagens de um sistema integrado que lhes permite rentabilizar os seus investimentos, com menor custo e eficácia acrescida.

http://aleph18.sibul.ul.pt/sibul/html/projecto_sibul.htm

1-Objectivos
2-História
3-Projecto


1-Objectivos:

-Criar e gerir o Catálogo Colectivo das bibliotecas da Universidade de Lisboa de forma a melhorar a eficácia da investigação e do ensino, aumentando os recursos disponíveis de forma imediata;
-Melhorar a produção científica, potenciando o acesso da comunidade universitária às colecções bibliográficas existentes, através da informação bibliográfica e do empréstimo interbibliotecas;
-Melhorar os serviços biblioteconómicos existentes e minorar os custos do tratamento documental através da partilha de recursos existentes, nomeadamente registos bibliográficos e de autoridade;
-Promover planos de cooperação, serviços biblioteconómicos conjuntos, aquisição partilhada de recursos e a ligação a redes nacionais e internacionais num sector em que esta é particularmente necessária e possível de fazer;
-Estabelecer políticas de desenvolvimento das colecções que evitem duplicações desnecessárias e que assegurem a existência de materiais de vital importância para a comunidade académica;
-Testar e fomentar a aplicação das novas tecnologias da informação aos serviços biblioteconómicos e potenciar a formação tecnológica do pessoal que trabalha nas bibliotecas;
-Colaborar noutras iniciativas que surjam no âmbito da cooperação interbibliotecas e de catálogos colectivos, especialmente ao nível universitário.

http://aleph18.sibul.ul.pt/sibul/html/projecto_sibul.htm#sibul00

2-História:

Até finais dos anos 80 era praticamente inexistente o recurso à informática nas bibliotecas da UL Por falta de soluções de hardware e software de custo acessível, pela pouca formação e informação especializada.
Em 1987 as bibliotecas começaram a criar as suas bases de dados locais e a trocar registos bibliográficos entre si. Para este arranque contribuíram decisivamente dois agentes externos à Universidade: a UNESCO, que disponibilizou o software CDS/ISIS e a BN que o desenvolveu (Porbase).
Em 1997 a UL disponibiliza o primeiro catálogo bibliográfico na Internet.Paralelamente a estes desenvolvimentos, os responsáveis pelas bibliotecas levaram a cabo uma campanha de sensibilização junto das chefias da Universidade no sentido de promoverem o salto de qualidade .
Em 1998 concretiza-se a aspiração de uma rede das bibliotecas da UL no projecto SIBUL.

http://aleph18.sibul.ul.pt/sibul/html/projecto_sibul.htm#sibul02

3- Projecto:

Foi criado o grupo coordenador que:
-assegura a gestão do projecto;
-planeia, define e revê periodicamente as estratégias de actuação;
-assegura o apoio ao nível das chefias superiores;
-assegura a boa comunicação entre todos os participantes;
-assegura o plano de desenvolvimento técnico acordado entre as partes;
-promove a motivação por parte do pessoal das bibliotecas;
-promove aceitação da política do consórcio por parte dos utilizadores;
-assegura a implementação de uma plataforma técnica e normativa comuns.

Após a fase de instalação e parametrização dos módulos foi criado o grupo de normalização que:
-analisa e define directrizes de boa conduta, normas de utilização, notas técnicas e a aplicação de normas internacionais;
-tem como objectivo elaborar procedimentos que definem as regras de utilização do sistema e que se traduzem na publicação periódica de Notas Técnicas.

http://aleph18.sibul.ul.pt/sibul/html/projecto_sibul.htm#sibul03

B)Pesquisa simples (expressão de pesquisa, campo a pesquisar,limitar a..., etc.)

Tema: Aquecimento global
http://aleph18.sibul.ul.pt/F/NCXPERKJ5FJF7PGTRFBYTS3D7RIX46CK5H3KV7URGLDM1NVC1C-14643?func=find-b&find_code=AUT&adjacent=Y&request=Association

c)Pesquisa avançada (expressão de pesquisa, campo a pesquisar,limitar a..., etc.)

Tema: Aquecimento global
http://aleph18.sibul.ul.pt/F/NCXPERKJ5FJF7PGTRFBYTS3D7RIX46CK5H3KV7URGLDM1NVC1C-02883?func=find-b&find_code=AUT&adjacent=Y&request=Lourenço, Luciano, 1951-

D)Pesquisa multi-campo (campos, limitar a ..., etc.)

Tema:Aquecimento global
http://aleph18.sibul.ul.pt/F/NCXPERKJ5FJF7PGTRFBYTS3D7RIX46CK5H3KV7URGLDM1NVC1C-05085?func=find-b&find_code=AUT&adjacent=Y&request=Weart, Spencer R.

E)Pesquisa multi-base

Tema: aquecimento global
http://aleph18.sibul.ul.pt/F/NCXPERKJ5FJF7PGTRFBYTS3D7RIX46CK5H3KV7URGLDM1NVC1C-06604?func=find-b&find_code=AUT&adjacent=Y&request=Nordhaus, William D.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

B1- Pesquisa On-line com um motor de pesquisa (motor de busca)

Termo de pesquisa: Geologia

Motor de pesquiza 1:gooogle com 6.550.000 resultados
Endereço da página:
http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&source=hp&q=geologia&meta=&aq=f&oq


Motor de pesquisa 2: Sapo com 22.100 resultados
Endereço da página:
http://pesquisa.sapo.pt/?barra=resumo&st=&channel=&q=geologia

Motor de pesquisa 3: Altavista com 1.173.790 resultados
Endereço da página:
http://pt.altavista.com/web/results?itag=ody&q=geologia&kgs=1&kls=0

Motor de pesquisa 4: Yahoo com 24,900,000 resultados
Endereço da página:
http://search.yahoo.com/search?p=geologia&toggle=1&cop=mss&ei=UTF-8&fr=yfp-t-701

Motor de pesquisa 5: Terravista com 2070000 resultados
Endereço da página:
http://busca.terravista.pt/search?destino=web&filtrofamiliar=&xargs=&estat=&origen=home&buscar=geologia&first

Definição de Geologia:

"Geologia, do grego - (ge-, "a terra") e λογος (logos, "palavra", "razão"), é a ciência que estuda a Terra, sua composição, estrutura, propriedades físicas, história e os processos que lhe dão forma. É uma das ciências da Terra. A geologia foi essencial para determinar a idade da Terra, que se calculou ter cerca de 4.6 mil milhões (br. bilhões) de anos e a desenvolver a teoria que afirma que a litosfera terrestre se encontra fragmentada em várias placas tectónicas e que se deslocam sobre o manto superior fluido e viscoso (astenosfera) de acordo com um conjunto de processos denominado tectónica de placas. O geólogo ajuda a localizar e a gerir os recursos naturais, como o petróleo e o carvão, assim como metais como o ferro, cobre e urânio, por exemplo."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Geologia

Conclusões:
Cheguei a conclusão que o motor de busca com maior número de resultados foi o Yahoo(24,900,000 resultados).

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

B14-Inquérito à utilização de TIC

http://www.surveymonkey.com/s.aspx?sm=WiA2T9ra88M9ZDNYdFw9tw_3d_3d

A4-Direitos digitais e Creative Commons

Direitos digitais:

Gestão de Direitos Digitais (GDD/DRM e Creative Commons)GDD (Gestão de Direitos Digitais) ou DRM (Digital Rights Management) tem como objectivo, proteger os direitos de autor, bem como as marcas registadas e restringir a cópia e a difusão de cópias de conteúdos digitais.
Dentro dos direitos digitais temos o GDD - Gestão de Direitos Digitais/DRM – Digital Rights Management, em que a GDD ajuda a controlar o acesso à informação electrónica e protege os direitos dos proprietários dos conteúdos.A aplicação de direitos digitais abrange apenas os meios digitais.
Existem ainda diferentes tipos de GDD , mas têm características em comum:
– Detectar quem acede à obra, quando e em que condições, e fornecer essa informação ao titular da obra;
- Autorizar ou não o acesso à obra, de acordo com as condições definidas pelo titular da obra.

Licenças Creative Commons:

As Licenças Creative Commons situam-se entre os direitos de autor (todos os direitos reservados) e o domínio público (nenhum direito reservado). Têm âmbito mundial, são perpétuas e gratuitas. Através das Licenças Creative Commons, o autor de uma obra define as condições sob as quais essa obra é partilhada, de forma proactiva e construtiva, com terceiros, sendo que todas as licenças requerem que seja dado crédito ao autor da obra, da forma por ele especificada.

Licenças:

-Licença “by”
-Licença By-nc: uso não comercial
-Licença By-sa: partilha nos termos da mesma licença
-Licença By-nd: Proibiçao de realização de obras derivadas
-Licença By-nc-sa: Uso não comercial-partilha nos termos da mesma licença
-Licença By-nc-nd: Uso não comercial-Proibição realização de obras derivadas

A3-Protecção de dados pessoais

Dado o artigo.º35 e Leis envolventes a protecção de dados pessoais traduz-se em:

-A Constituição da Republica Portuguesa consagra no art.º35
-Lei 67/98 – Lei de Protecção de Dados Pessoais
-Lei 41 / 2004 - Protecção de dados pessoais nas comunicações electrónicas
-Lei 1 / 2005 – Regula a utilização de câmaras de vídeo pelas forças e serviços de segurança em locais públicos de utilização comum
-Lei 109 / 91 – Lei da Criminalidade Informática

Artigo 35.º (Utilização da informática)
1- Todos os cidadãos têm o direito de acesso aos dados informatizados que lhes digam respeito, podendo exigir a sua rectificação e actualização, e o direito de conhecer a finalidade a que se destinam, nos termos da lei.
2-A lei define o conceito de dados pessoais, bem como as condições aplicáveis ao seu tratamento automatizado, conexão, transmissão e utilização, e garante a sua protecção, designadamente através de entidade administrativa independente.
3-A informática não pode ser utilizada para tratamento de dados referentes a convicções filosóficas ou políticas, filiação partidária ou sindical, fé religiosa, vida privada e origem étnica, salvo mediante consentimento expresso do titular, autorização prevista por lei com garantias de não discriminação ou para processamento de dados estatísticos não individualmente identificáveis.
4- É proibido o acesso a dados pessoais de terceiros, salvo em casos excepcionais previstos na lei.
5- É proibida a atribuição de um número nacional único aos cidadãos.6. A todos é garantido livre acesso às redes informáticas de uso público, definindo a lei o regime aplicável aos fluxos de dados transfronteiras e as formas adequadas de protecção de dados pessoais e de outros cuja salvaguarda se justifique por razões de interesse nacional.7. Os dados pessoais constantes de ficheiros manuais gozam de protecção idêntica à prevista nos números anteriores, nos termos da lei.

sábado, 17 de outubro de 2009

A2-A ética na investigação científica

A ética na investigação científica, tem como objectivos, definir uma serie de regras morais e de conduta, que visam um uso correcto e responsável, dos recursos postos à disposição dos investigadores.

A Ética na investigação científica pode-se subdividir-se em 7 actos:
1 - Princípios Gerais;
2 - Relações com as Pessoas, lugares e ambiente;
3 - Trabalho de campo;
4 - Conflitos de interesse;
5 - Confidencialidade e privacidade;
6 - Consentimento informado;
7 - Novos desafios éticos colocados pela investigação na internet.

1-Princípios gerais - é necessário trabalhar ao mais alto nível, aceitando apenas as tarefas que logo à partida sabemos que a iremos conseguir realizar ou seja reconhecer que a sua especialização é limitada e manter-se sempre actualizado;
1.1- Integridade- devemos manter um relacionamento respeitador com os outros sem prestar falsas declarações;
1.2- A responsabilidade profissional e científica- o profissional deve sempre manter o padrão ético correcto para que a imagem da comunidade profissional e científica a que se pertence não saia prejudicada;
1.3- O respeito pelos direitos, dignidade e diversidade- devemos manter o respeito pelos outros cidadãos, evitando acima de tudo qualquer forma de discriminação, reconhecer o direito dos outros a diferentes valores, atitudes e opiniões;
1.4- A responsabilidade social- tornar público os resultados da sua investigação, contribuindo para o avanço da ciência;
2-Relações com as pessoas e lugares- o investigador não pode falsificar dados ou resultados da investigação, deve respeitar e proteger as pessoas que participam na investigação, bem como o ambiente em que trabalha;
3-No trabalho de campo-as pessoas e os lugares têm de ser sempre respeitados, respeitar as pessoas que fornecem informações e informa-las dos objectivos e aplicações do projecto de investigação, as promessas feitas no inicio do trabalho de campo têm de ser respeitadas, o trabalho de campo que não incida sobre as pessoas deve procurar minimizar os impactos de longo prazo, as amostras devem ser estritamente necessárias e deve-se sempre respeitar as fontes “naturais” de onde a informação é retirada, por final os resultados da investigação devem ser comunicados aos colegas, as instituições locais e as populações estudadas;
4-Conflitos de Interesse-não se deve adulterar dados para os seus interesses pessoais;
5-Confidencialidade - devem ser tomadas medidas de protecção, da confidencialidade da informação, prevendo o caso de morte ou abandono da função e quando a informação é confidencial devem-se eliminar todos os elementos de identificação antes de se tornar pública a investigação;
6-Consentimento informado- a recolha de informação que não resulte da observação num local público, deve ser autorizada. A pessoa deve ser informada sobre o tratamento dos seus dados pessoais e conhecer os objectivos da investigação. O consentimento informado implica que a participação é voluntária, informar os participantes dos possíveis riscos ou benefícios da sua participação, informar os participantes sobre os procedimentos a utilizar para manter a confidencialidade;
7-Ética e a investigação na Internet- a recolha de informação na Internet coloca à investigação cientifica novos desafios que devem ser ponderados no inicio do projecto de investigação científica.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A1-Etapas do processo de investigação científica

O procedimento científico divide-se em três fases:

1-Definição do problema( etapa 1,2e3)
2- Construção do modelo de analise(etapa 4)
3- Verificação (recolha e analise de informação). (etapas 5, 6 e 7)


1-Definição do problema (etapas 1, 2 e 3) – põe de parte informação errada através da definição de um problema;
2-Construção (etapa 4) – elaboração de uma tese que demonstra os mecanismos lógicos que deram origem ao fenómeno;
3-Verificação ou Experimentação (etapas 5, 6 e 7) – a tese só adquire estatuto científico quando pode ser verificada pelos factos.


Contudo estas fases dividem-se em etapas:

1ª Etapa ( Pergunta de partida) : Esta etapa tem como foco demonstrar a formulação do problema, sendo assim o “fio condutor da investigação”;
2ª Etapa ( Exploração) : Pesquisa através de leituras, entrevistas exploratórias e outros métodos complementares com o objectivo de procurar saber o máximo sobre o tema;
3ª Etapa ( Problemática) : Identificar os aspectos pertinentes da “pergunta de partida” e escolher aquele que melhor caracteriza a problemática em questão;
4ª Etapa ( Construção do modelo de análise) : É nesta etapa que se dá o confronto entre problemática escolhida pelo investigador e o trabalho de análise realizado;
5ª Etapa ( Recolha de informação) : Nesta etapa delimita-se o campo de observação testando o modelo de análise em questão e os meios com que se estudamos dados;
6ª Etapa (Analise de informação) : Consiste na verificação, interpretação e revisão da informação reunida, com vista a uma análise, para depois se comparar os resultados esperados com os obtidos;
7ª Etapa (Conclusão) : Deve englobar três etapas: uma retrospectiva das linhas gerais do procedimento seguido, uma apresentação dos novos contributos para o conhecimento e considerações de ordem prática;
8º Etapa Publicação e divulgação: Dar a conhecer a tese realizada.






Bibliografia

-AAS (1999) – Ethical and legal aspects of human subjects research on the Internet. Washington: American Association for the Advancement of Science.
-AAG (1998) – Statement on Professional Ethics. Washington: Association of AmericanGeographers.
-ACM (1992) – Code of Ethics and Professional conduct. Nova Iorque: Association for Computing Machinery.
-ACM (1997) – Software Engineering Code of Ethics and Professional Practice. Nova Iorque: Association for Computing Machinery.
-Alves, Maria; Barbot, Maria (2008) – Internet Explorer e Windows Mail. Porto: Porto Editora.
-Anderson, Ronald; Johnson, Deborah; Gotterbarn, Donald; Perrole, Judith (1993) – Using the new ACM code of ethics in decision making. Communications of the ACM, vol. 36 (2): 98-106.
-Anttiroiko, Ari-Veikko; Malkia, Matti (2006) – Encyclopedia of Digital Government (3 vol.). Nova Iorque: Information Science Reference.
-AoIR (2002) – Ethical decision-making and Internet Research. Recommendations from the AoIR Ethics Working Committee. AoIR – Association of Internet Researchers.
-ASA (1999) – Ethical Guidelines for Statistical Practice. Washington: American Statistical Association
-Bassett, Elizabeth H.; O’Riordan, Kate (2002) – Ethics of Internet research: Contesting the human subjects research model. Ethics and Information Technology 4: 233–247.
-Bell, J. (2004) – Como realizar um projecto de investigação. Lisboa: Gradiva.
-Blanke, Jordan M. (2004) – Copyright law in the digital age. In Brennan, Linda L.; Johnson, Victoria E. – Social, Ethical and Policy Implications of Information Technology. Londres: Information Science Publishing, pp. 223-233.
-Brennan, Linda L.; Johnson, Victoria E. (2004) – Social, Ethical and Policy Implications of Information Technology. Londres: Information Science Publishing.
-Buchanan, Elizabeth (Ed.) (2004) – Readings in Virtual Research Ethics: Issues and controversies. Londres: Information Science Publishing.
-Burgess, R. (1997) – A pesquisa de terreno. Uma introdução. Oeiras: Celta Editora.
-Capurro, Rafael (2005) – Privacy. An intercultural perspective. Ethics and Information Technology, 7: 37-47.
-Capurro, Rafael; Pingel, Christoph (2002) – Ethical issues of online communication research. Ethics and Information Technology 4: 189–194.
-Cliford, N.; Valentine, G. (Eds.) (2005) – Key Methods in Geography. Sage, Londres.
-Cronan, John (2007) – Microsoft Office Excel 2007 em imagens. Lisboa: McGrawHill.
-Danielson, Peter (2007) – Digital morality and Ethics. In Ari-Veikko Anttiroiko e Matti Malkia (Eds) – Encyclopedia of Digital Government. Idea Group Publishing, Hershey PA, pp. 377-381
-Dever, Jill; Rafferty, A.; Valliant, R. (2008) – Internet survey: can statistical adjustments eliminate coverage bias? Survey Research Methods, vol. 2 (2): 47-60.
-Elgesem, Dag (2002) – What is special about the ethical issues in online research? Ethics and Information Technology 4: 195–203.
-Finkelstein, Ellen (2003) – How to do everything with Microsoft Office PowerPoint. Nova Iorque: McGraw-Hill.
- Flowerdew, R. et al. (1997) – Methods in Human Geography. A guide for students doing a research project. Harlow: Longman.
- Foddy, W. (1993) – Como perguntar. Teoria e prática da construção de perguntas em entrevistas e questionários. Oeiras: Celta Editores.Frankfort-Nachmias, C.; Nachmias, D. (2000) – Research Methods in the Social Sciences. Nova Iorque: Worth Publishers(6th ed.).
- Ganassali, Stéphane (2008) – The influence of the design of web survey questionnaires on the quality of responses. Survey Research Methods, vol. 2 (1): 21-32.
- Garson, G. David; Khostow-Pour, Mehdi (eds.) (2008) – Handbook of research on Public Information Technology (2 vols). Nova Iorque: Information Science Reference.
- Glasser, Dara J.; Goodman, Kenneth W.; Einspruch, Norman G. (2006) – Chips, tags and scanners: Ethical challenges for radio frequency identification. Ethics and Information Technology (2007) 9:101–109.
- Hambridge, Sally (1995) – Netiquette guidelines. IETF – The Internet Engineering Task Force.
- Hoffman, Gerald (2004) – Ethical challenges for information systems professionals. In Brennan, Linda L.; Johnson, Victoria E. – Social, Ethical and Policy Implications of Information Technology. Londres: Information Science Publishing, pp. 118-129.
- IEEE (1999) – Software engineer’s code of ethics and professional practice. Washington: Institute for Electrical and Electronic Engineers.Jansen, Bernard J. (2008) – Searching for digital images on the web. Journal of Documentation, vol. 64(1): 81-100.
- Jansen, Bernard J.; Mullen, Tracy (2008) – Sponsored search: an overview of the concept, history, and technology. International Journal of Electronic Business, vol. 6(2): 114-131.
- Jansen, Bernard J.; Spink, Amanda; Saracevic, Tefko (2000)–Real life, real users, and real needs: a study and analysis of user queries on the web. Information Processing and Management, 36,207-227.
- Lavrakas, Paul J. (ed.) (2008) – Encyclopedia of Survey Research Methods, 2 volumes. Washington: Sage Publications.
- Limb, M.; Dwyer, C. (Eds.) (2001) – Qualitative Methodologies for Geographers. Issues and debates. Londres: Arnold.
- Magno, Sérgio (2006) – Microsoft Excel. Porto: Porto Editora.
- Maroco, João (2007) – Análise estatística com utilização do SPSS. Lisboa: Edições Sílabo, 3ª ed.
- Martinez, Luís; Ferreira, Aristides (2008) – Análise de dados com SPSS. Lisboa: Escolar Editora.Matthews, Carole (2007) – Microsoft Office PowerPoint 2007 em imagens. Lisboa: McGrawHill.
- Melville, Rose (2007) – Ethical dilemmas in online research. In Ari-Veikko Anttiroiko e Matti Malkia (Eds) – Encyclopedia of Digital Government. Idea Group Publishing, Hershey PA, pp. 734-739.
- Mossberger, Karen; Caroline J. Tolbert e Ramona S. McNeal (2007) – Digital citizenship: the Internet, Society, and Participation. Cambridge, MA: MIT Press.
- Oliveira, Pedro (2008) – Excel Office 2007. Porto: Porto Editora.
- Oliveira, Pedro (2008) – PowerPoint Office 2007. Porto: Porto Editora.
- Parsell, Mitch (2008) – Pernicious virtual communities: Identity, polarisation and the Web 2.0. Ethics and Information Technology 10: 41–56.Pereira, Alexandre (2008) – SPSS. Guia prático de utilização. Análise de dados para ciências sociais e psicologia. Lisboa: Edições Sílabo (7ª edição).
- Pereira, Alexandre; Poupa, Carlos (2004) – Como apresentar em público teses, relatórios, comunicações usando o PowerPoint. Lisboa: Edições Sílabo.
- Pereira, Alexandre; Poupa, Carlos (2006) – Como escrever uma tese, monografia ou livro científico usando o Word. Lisboa: Edições Sílabo (3ª edição).
- Porter, Stephen; Whitcomb, Michael (2005) – E-mail subject lines and their effect on web survey viewing and response. Social Science Computer Review, vol. 23 (3): 380-387.
- Quivy, Raymond; Campenhoudt, Luc van (2008) – Manual de investigação em ciências sociais. Lisboa: Gradiva (5ª ed.).
- Schultz, Robert A. (Ed.) (2006) – Contemporary issues in ethics and information technology. Londres: IRM Press.
- Sheppard, Stephen R.J.; Petr Cizek (2009). The ethics of Google Earth: Crossing thresholds from spatial data to landscape visualisation. Journal of Environmental Management 90: 2102–2117.
- Silva, Carlos Nunes (2008) – Research ethics in e-public administration. In Garson, G. David; Khosrow-Pour, Mehdi (Eds.) – Handbook of Research on Public Information Technology. Nova Iorque: Information Science Reference, vol. I, pp. 314 – 322.
- Spinello, Richard (2003) – The future of intellectual property. Ethics and Information Technology 5: 1-16.
- Stinson, Craig; Dodge, M. (2004) – Microsoft Office Excel 2003. Washington: Microsoft Press.Urbano, Magno (2008) – Google. Guia de consulta rápida. Lisboa: FCA – Editora de Informática (3ª ed.).
- Vuorinen, Jukka (2006) – Ethical codes in the digital world: comparisons of the proprietary, the open/free and the cracker system. Ethics and Information Technology, 9: 27–38.
- VV.AA. (2003) – Microsoft Office 2003. Super Bible eBook. Indiana: Wiley Publ.
- Walters, Gregory T. (2002) – Human Rights in an Information Age. A philosophical analysis. Toronto: University of Toronto Press.
- Wyld, David C. (2008) – Blogging. In Garson, G. David e Khosrow-Pour, Mehdi (Eds.) – Handbook of Research on Public Information Technology. New York: Information Science Reference, pp. 81-93.





Programa

1. Noções elementares sobre tecnologias de informação e comunicação em Geografia

2. Tecnologias de informação e comunicação na investigação científica

2.1 – O processo de investigação científica
2.2 – Ética na investigação científica, protecção de dados pessoais e direitos digitais

3. Utilização das tecnologias de informação e comunicação na investigação em Geografia

3.1 – Recolha de informação geográfica
3.2 – Análise da informação geográfica
3.3 – Apresentação e publicação da informação geográfica